V Fórum Intermunicipal de Psicologia Escolar acontece em Itaguaí

Categoria(s):  EDUCAÇÃO, Notícias   Postado em: 18/07/2016 às 15:28

IMG_1991O CRP-RJ esteve presente no V Fórum Intermunicipal de Psicologia Escolar, que aconteceu no dia 21 de junho no auditório da Prefeitura de Itaguaí e teve como tema “Violências e seus atravessamentos no cotidiano da Psicologia Escolar”. O objetivo do Fórum, organizado por psicólogas da Equipe de Psicologia Escolar de Itaguaí, foi promover o intercâmbio teórico-prático entre psicólogas (os) escolares que atuam na Educação Básica de diferentes municípios do Rio de Janeiro.

Estiveram presentes no evento Elissandra Vasconcelos (CRP 05/43791), Gabriela Ribeiro (CRP 05/43294) e Melissa Travassos (CRP 05/41695), psicólogas da Equipe de Psicologia Escolar de Itaguaí, além de Marinaldo Santos Silva (CRP 05/5057), presidente do Sindicato dos Psicólogos do Estado do Rio de Janeiro e integrante da Comissão de Psicologia e Educação do CRP-RJ, e Francisco Portugal (CRP 05/19783), psicólogo e professor da UFRJ.

Elissandra abriu o evento explicando como surgiu a ideia do Fórum. “O Fórum nasceu da necessidade da equipe de Psicologia Escolar de Itaguaí em conhecer as práticas que já vem sendo desenvolvidas nessa área em municípios vizinhos, adquirindo, assim, novos conhecimentos e enriquecendo nossa prática”.

A psicóloga lembrou também que o e evento acontece anualmente e o tema deste ano foi inspirado no debate “Violência e os Atravessamentos na Saúde, Educação e Assistência Social”, que antecedeu o Pré-Congresso Regional de Psicologia ocorrido no dia 26 de fevereiro desse ano em Itaguaí.

“Tematizar violência é algo que demanda cuidado especial para não cair em recomendações normativas. Neste sentido, a principal sugestão é a de ouvir as experiências de violência envolvendo a atuação dos grupos aqui presentes”, disse Francisco.

Francisco citou também a manifestação do movimento Ocupa Escolas, que já atinge 67 escolas da rede pública do estado do Rio e toca especialmente a atuação das (os) psicólogas (os) no contexto escolar.

“Há um processo de fasticização em que o processo educacional é pensado na forma da denúncia de professores, da perseguição da liberdade docente, na judicialização do cotidiano escolar. É preciso pensar que forças subjetivantes são essas que se organizam nesse processo”, afirmou.

Marinaldo, por sua vez, destacou o quanto é amplo debater a violência que atravessa a atuação da (o) psicóloga (o) escolar. Em seguida, compartilhou com as (os) presentes sua experiência como psicólogo atuante no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas) no município do Rio de Janeiro.

Conforme explicou, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro é dividida em Coordenadorias Regionais (CRE). “Eu trabalho na 5ª CRE, responsável por aproximadamente 105 escolas. As equipes do programa são constituídas por assistentes sociais, professores e psicólogos. A minha equipe trabalha com dificuldades de aprendizagem. Nossa atuação se dá em conjunto com as coordenações pedagógicas”.